sexta-feira, 31 de maio de 2013

Diga o que quiser, só não diga:

Que tempo vale dinheiro, porque vale muito mais.
Que suas lágrimas foram em vão, porque nunca são.
Que a dúvida é besta, não...
Que sua vida é dura, porque a do próximo pode ser ainda mais...

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Entrevista com Dom Pedro Casaldáliga, em 1988.


Nascido em 16 de fevereiro de 1928, em Balsareny, município da província de Barcelona, o bispo Dom Pedro Casaldáliga está radicado no Brasil desde 1968. Atualmente, é bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia. Adepto da Teologia da Libertação, foi ameaçado de morte em algumas oportunidades, sobretudo durante o regime militar. Engajou-se em lutas sociais, destacando-se, atualmente, na defesa dos direitos dos índios xavantes, que foram expulsos de suas terras para realização de projetos agropecuários, tendo sido a região, posteriormente, invadida por posseiros e fazendeiros.

Devido às constantes ameaças feita pelos ocupantes da Terra Indígena de Marãiwatsédé, Dom Pedro Casaldáliga não vive mais em sua residência, em São Félix do Araguaia, desde dezembro de 2012. Foi levado por policiais federais a local desconhecido, cerca de 1.000 quilômetros dali.

Fonte: Wikipedia: Pedro Casaldáliga

domingo, 19 de maio de 2013

"Vale dos esquecidos" (2012)



Trata-se de documentário que aborda a disputa de terra entre fazendeiros, posseiros, sem-terra e índios, nos Municípios de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix do Araguaia (MT). O filme relata, de maneira especial, o drama vivido pelos índios xavantes que ocupavam a região quando, em 1966, foram colocados dentro de um avião de carga da FAB (Força Aérea Brasileira) e expulsos de suas terras.

Direção: Maria Raduan

Links relacionados:
http://valedosesquecidos.com.br/
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1261498-brasil-tenta-corrigir-erros-do-passado-com-indios-xavantes-em-mt.shtml
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2013/04/23/indios-do-mato-grosso-vai-entregar-relatorio-de-violacoes-dos-direitos-humanos-a-comissao-da-verdade/

sábado, 18 de maio de 2013

Confissões do latifúndio

"Por onde passei,
plantei
a cerca farpada,
plantei a queimada.

Por onde passei,
plantei
a morte matada.

Por onde passei,
matei
a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada...

Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada."

Pedro Casaldáliga

Fernando Morais tripudia de ex-jornalista da Veja, na 7ª edição da Fliporto.



Fernando Morais e Leandro Narloch divergiram durante debate sobre a América Latina ocorrido na Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) de 2011. A bem da verdade, não foi um debate, foi um massacre de Fernando Morais... Narloch criticou os governos de Cuba e da Venezuela (o que esperar de um ex-jornalista da Veja?). Enquanto isso, Fernando Morais tratou de dar um choque de realidade no rapaz, dizendo que o capitalismo está longe de ser o mais justo dos sistemas, e que não prima pela justiça social (algo como: 2+2 são quatro mesmo, meu pequeno), sendo efusivamente aplaudido pela platéia.

terça-feira, 14 de maio de 2013

minhas horas


Passam solitárias, anônimas.
Cuspidas pelos ventos.
Cheias de poluição.
Em meio ao tumulto.
Carente de memórias.
Aguardando mudanças.
Triste porque não veio.
Às vezes com receio.
A sonhar com glórias.
Passam minhas horas.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

lá fora

Fui lá fora só pra ver o mar,
fui lá fora ver como o céu está,
fui lá fora esquecer de minhas preocupações,
fui lá fora pra aqui ninguém me achar,
fui lá fora ver o trem passar,
fui lá fora esperar dar a hora de partir,
fui lá fora ver o povo sorrir,
fui lá fora sem ter pra onde ir,
fui lá fora pois você não está mais aqui,
fui lá fora à espreita do porvir,
fui lá fora pois por mim ninguém pode ir.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Campanha inteligente contra abuso infantil, na Espanha.


Campanha contra abuso infantil realizada por ONG, na Espanha, tem imagem e mensagem secreta que só são vistas na altura dos olhos de uma criança. Desta forma, caso o agressor esteja em sua companhia não pode enxergar a mensagem.

sábado, 4 de maio de 2013

maio de 1968 ou Do mês que a juventude dominou um país.

Um mês dos sonhos de qualquer revolucionário, um mês de terror para qualquer reacionário.
Trama-se contra o governo, contesta-se o status quo.
Cuspiu-se na cara da burguesia que as indústrias iam bem, mas o povo não estava nada satisfeito.
Mas isso tudo aconteceu na França, em maio de 1968, ou pelos menos é o que dizem a internet e os livros.  Mas... vai-se lá saber. Vivo no Brasil e não sei porque tanto glamour sobre esse tal de 1968.
Talvez seja porque de fato naquele mês e naquele local se sentiu realmente o cheiro de algo revolucionário, algo que de fato mobilizou não só estudantes e não só trabalhadores, mas ambas as classes.
Pois bem, foi em maio de 1968, lá se vão 45 anos, eu tenho 28, mas desde jovem escuto ou leio sobre esse ano histórico. Façamos então com que esse ano esteja sempre presente em nossas vidas.

E lembre-se do que disse Bhaddekaratta Sutta: "Não siga o passado, não se perca no futuro. O que é passado foi deixado para trás. O futuro ainda não foi alcançado. Tudo o que importa é o presente que você vê claramente aqui, bem aqui."